Blockchain, ou ‘corrente de blocos’ – em tradução literal -, é uma nova tecnologia que visa assegurar a privacidade de dados compartilhados em uma rede. O sistema é formado por cadeias de blocos de informação e, por isso, codificar as informações contidas nele é uma tarefa difícil.
Trata-se de uma espécie de livro contábil que registra transações de diversos tipos e mantém esses registros espalhados em uma série de computadores.
Funciona da seguinte forma: um conjunto de informações sobre uma negociação bancária, por exemplo, é colocado dentro de cada um desses blocos de informação.
Os dados, por sua vez, ficam ‘trancados’ por um forte esquema de criptografia de dados que só é desvendado a partir da codificação conjunta desses blocos.
Mas como funciona na prática?
Já falamos acima que as transações são divididas em blocos de informação. Cada um desses blocos é ligado ao anterior por um elo, no código original chamado ‘hash’. Juntos, esses elos formam a corrente de blocos conhecida como Blockchain.
E como tudo começa? Através dos chamados mineradores. São eles que reúnem as transações que estão chegando à rede, mas ainda não foram codificadas em blocos. Cabe ao minerador calcular o padrão das ligações para inserir o novo dado na cadeia de blocos.
A Blockchain é pública. Portanto, qualquer pessoa pode verificar e auditar as movimentações que acontecem dentro dela. No entanto, codificar os blocos para ter acesso pleno aos dados já é uma tarefa mais difícil.
Blockchain: surgimento e avanços
A tecnologia da Blockchain surgiu em 2008, justamente, para dar suporte a outra tecnologia emergente – o bitcoin. A chegada das criptomoedas prescindia de um sistema de segurança robusto e eficaz.
De acordo com o documento que descreve o uso dos bitcoins, a Blockchain é “uma rede que marca o tempo das transações e as coloca em uma cadeia contínua no ‘hash’, o que origina um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho”.
Contudo, a lógica da Blockchain passou a ter diversas aplicações com o aprimoramento dos sistemas de informação. Hoje, vários segmentos além das criptomoedas já mostram interesse no uso da tecnologia. O mercado de rastreabilidade de alimentos e medicamentos, por exemplo, é um setor para a Blockchain ser explorada em potencial.
Em meio a um contexto econômico movimentado, o novo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, sinalizou positivamente sobre a incorporação da Blockchain pelo Governo.
“A tecnologia blockchain tem um elevado potencial no mercado de intermediação, oferecendo um meio barato, rápido, seguro e transparente de controlar operações”, disse em uma coletiva no mês de março, depois de assumir a frente do Banco Central.
Além de ser pública, Blockchain preza pela transparência e confiabilidade da informação ao deixar as informações disponíveis online, permitindo mapear e auditar, com evidências fotográficas, geolocalização e outros recursos, fazendo com que as informações sejam ainda mais transparentes em sua essência.
Na Blockchain não tem espaço para fake news!
Além da transparência da informação, a lógica de funcionamento da Blockchain permite as informações sejam distribuídas no meio digital, mas não copiadas.
Segundo Alex Tapscott, autor de Blockchain Revolution (2016), a Blockchain é uma rede digital irrompível que pode ser usada não só para transações financeiras, mas para qualquer negociação que envolva valores no meio virtual.
Uma vez que um bloco de informação é criado, espalhado por diversos computadores e ligado à uma cadeia, qualquer mudança e movimentação na cadeia, além de estar publicamente visível, exige que toda a cadeia seja modificada – o que torna impraticável a execução de qualquer fraude.
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