Google inclui São Paulo como região de cloud: O Google conta com dezenas de datas centers espelhados pelo mundo para suportar sua oferta de cloud computing. E em 2017, a gigante de internet vai incluir mais oito regiões em seu mapa e um dos locais escolhidos foi São Paulo, no Brasil. A empresa, no entanto, não vai construir um data center na capital paulista e optou por oferecer serviços corporativos de nuvem por meio de provedores de serviço.
Fábio Andreotti, líder de Google Cloud Plataform para a América Latina, explicou em encontro com a imprensa na tarde desta quinta-feira (29/9) que a companhia terá um espaço nos datas centers de provedores de serviços locais, no modelo de location. Os nomes dos parceiros, por questões de segurança, não foram revelados. O executivo assinalou que a movimentação está em linha com investimentos constantes da empresa em infraestrutura, que, em 2015, somou, globalmente, US$ 9,9 bilhões.
“Teremos em São Paulo um espaço com estrutura idêntica ao de nossos data centers globais dedicados para a oferta de nuvem”, disse o executivo, acrescentando que a medida ajudará clientes locais com questões de latência e ainda soluciona a demanda de companhias que precisam manter dados em solo nacional.
A ideia, segundo ele, é que negócios de todos os portes possam usar os serviços de cloud do Google, ajudando a fortalecer a estratégia da gigante de se posicionar como empresa de nuvem. “Urs Hölzle [vice-presidente sênior de infraestrutura técnica do Google] afirmou recentemente que nosso objetivo é apresentar o Google como empresa de cloud em 2020, porque, até lá, nossa maior receita não virá de anúncios e, sim, da nuvem. Se alguém tem dúvidas sobre nossa seriedade em cloud, esse é o melhor termômetro”, garantiu Andreotti.
O executivo assinalou que não ainda há uma data para que a região São Paulo comece a operar. “Estamos trabalhando para que isso aconteça o mais rápido possível, mas, seguramente, será em 2017”, apontou. Ele listou ainda alguns ganhos da estratégia, com base em experiências anteriores. “Em Oregon, nos Estados Unidos, região aberta recentemente, observamos redução de 30% a 80% de latência. Esse será um dos benefícios, além de velocidade de transmissão e upload de dados.”
O valor cobrado será em dólar, mas Andreotti, garantiu que a mudança para real é importante ponto de avaliação da empresa. Ele bateu na tecla de que para o Google é vital localizar ofertas e o tema segue no radar. Questionado se esse seria um impeditivo para contratação do serviço, o executivo respondeu que não, pois os principais concorrentes do Google, Amazon Web Services (AWS) e Microsoft, são 60% mais caros do que o Google.
Além disso, ressaltou, o Google tem saído à frente com suas ofertas. “Começamos com o Google Cloud Platafor massivamente em 2013 e agora, três anos depois, anunciamos São Paulo como região de cloud”, finalizou.
“Google inclui São Paulo como região de cloud“
FONTE: IT FORUM 365
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