Em busca da redução de custos, de uma administração mais enxuta e eficaz, a tão almejada maturidade digital é objetivo de muitas empresas que desejam se manter competitivas no cenário socioeconômico.

A velocidade da transformação digital vem quebrando paradigmas. E é o ambiente de negócios atual, diante de um novo comportamento do consumidor, que vêm ditando o desenrolar dessa mudança.

O QI Digital, portanto, têm se tornado um dos índices mais representativos para as empresas que desejam se manter antenadas na transformação digital. A metodologia, que recebeu forte influencia de diretrizes internas do Google, é voltada para mensurar a maturidade digital das empresas e sua capacidade de se atualizar e se modernizar.

QI Digital: o que é?

O QI Digital se refere a comportamentos ou metodologias que as empresas devem ter para estimular o crescimento digital e a maximização dos resultados. E essa métrica nunca foi tão cobrada internamente – sinal dos altos investimentos em tecnologia, aliado ao aumento das expectativas dos clientes com relação ao resultado final.

De acordo com relatório produzido pela consultoria PwC, empresas que ostentam um bom QI Digital têm uma tendência duas vezes maior de alcançar um crescimento rápido em termos de receita e lucro.

O QI Digital, de certa forma, traduz o sucesso das organizações em gerar valor a partir dos investimentos em novas tecnologias. É uma medida que ajuda a quantificar o retorno sobre o investimento em tecnologia, dentro da própria organização ou em comparação com outros concorrentes.

O QI Digital também se caracteriza, em especial, por buscar a inovação e alcançar lugares ainda inexplorados, e atuar de forma decisiva em relação às soluções que trazem maior vantagem competitiva para a empresa.

Além disso, o QI Digital também dá atenção especial ao tratamento dos dados e à cibersegurança dentro da organização, colocando a segurança da informação e a privacidade como necessidades competitivas.

Como é possível mensurar o QI Digital?

A última pesquisa da PwC mostrou que houve uma queda no nível de confiança dos gestores a respeito do QI Digital de suas empresas.

De acordo com as análises, os líderes aumentaram o investimento em ferramentas tecnológicas, mas apostaram menos no relacionamento com o cliente e colaboradores e na própria cultura. E uma coisa não acontece sem a outra.

Mensurar o QI Digital de uma empresa só se torna possível se existe clareza sobre as metas que a própria liderança da empresa, em termos de governança, estabelece para as iniciativas de transformação digital. Mas entre elas estão, claro, o investimento em tecnologia para alavancar os negócios e o compartilhamento de ideias inovadoras entre a equipe.

Um indicativo de que a empresa tem um bom QI Digital é o uso eficaz de dados de negócios, o que muitos gestores admitem ser um grande desafio internamente. Mais do que a dificuldade da coleta de dados, está a dificuldade de analisar e qualificar esses dados.

Outra medida que atesta se o QI Digital de uma empresa é bom ou não está atrelada à cibersegurança. Manter-se atualizado com relação às principais soluções para problemas vinculados à segurança da informação e governança dos dados é uma premissa que lida com novas tecnologias.

Empresas de alto desempenho tendem a avaliar e planejar proativamente questões atreladas à segurança e à privacidade em projetos corporativos digitais.

QI Digital e o futuro dos negócios: adequando estratégias

A sua estratégia digital deve refletir o panorama atual do seu negócio – ou um panorama tangível a curto prazo. Isso não impede que a estratégia digital seja readequada no transcorrer do processo.

As análises e reflexões que surgem em todo esse cenário devem problematizar o papel dos investimentos digitais para a empresa – e os resultados que se deseja colher a curto prazo. Esse exercício de pensar sobre o cenário digital acaba estimulando um novo benchmark.

A análises de novos concorrentes, serviços e formas de comunicar, agora diante de um panorama digital, pode dar origem a novos parâmetros e insights que facilitem a criação de novos produtos ou soluções. Para aproveitar o potencial das novas tecnologias, primeiro, é preciso entender a forma que elas funcionam.

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